sexta-feira, 25 de junho de 2010

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Para matar saudades

Chimpanzés matam uns aos outros para conquistar território

Há alguns dias lemos isto na Folha.com:
"A mensagem é simples. Os chimpanzés matam uns aos outros, matam seus vizinhos. Até agora, não sabíamos porquê. Nossas observações indicam que fazem isso para expandir seus territórios à custa dos vizinhos."
John Mitani, antropólogo da Universidade de Michigan.

Pois é!
Quem não conhece o aforismo Homo homini lupus? Aquela antiga questão da predação do homem pelo homem, do porquê das guerras, tem sido um dos grandes mistérios da Humanidade. Mas as respostas a este enigma tornaram-se lugares comuns que não conseguem, em muitos casos, esclarecer grande coisa.

Sem pretender posicionar-nos com qualquer uma das muitas teorias, recordamos-vos, seres humanos, que vocês não passam de grandes símios (seus macacos!), e que por mais que insistam em disfarçar o corpo com roupas e o feitio com variadas maneiras de ser, esse vosso primo primata pode pular para fora a qualquer momento. Lembram-se da postagem Saudades do macaco aqui neste blogue?

Ser macaco não tem nada de negativo, antes o contrário: faz parte da vossa natureza... E sempre é bom saber.

Se calhar, o problema está no vezo que vocês têm de totemizar ou demonizar determinados animais (valente como um leão, mau como as cobras...), atribuindo-lhes, com razão ou, muitas vezes, sem ela, virtudes e defeitos com que os caraterizam ou, melhor, caricaturizam. Reparem só como a publicidade utiliza as “propriedades apelativas” dos animais.

Voltando ao tema, parecia ter-se passado do estereótipo ―ainda vigorante no imaginário de muitos― da imitação grotesca, porém engraçada, do homem por parte do primata para um outro modelo, idealizado e saudosista, do “homínido em estado puro” que vocês alguma vez já foram. Isto é, apurada a estreita relação filogenética entre homo sapiens e chimpanzé, era inevitável a projeção, na sociedade destes grandes primatas, da imagem de um ser humano em contacto com a natureza e livre do artifício e da corrupção que a civilização traz.

Contudo, à medida que se foi conhecendo o comportamento dos chimpanzés para com os seus semelhantes muitas pessoas começaram a entrar em pânico... a descompreender: ver-se na televisão, depois de um farto almoço, como estes macacos chacinam seus semelhantes de forma rudimentar mas expedita, reconheçamos, não é coisa que preste. E ninguém, aliás, esperava.

Aquela ideia -alegadamente ultrapassada- do Bom Selvagem de Rousseau, que quase ninguém defendia de boca para fora mas evidenciada agora num parente próximo redescoberto, ruiu novamente por terra. O que é que podemos dizer?... Nosce te ipsum.
Leiam o artigo. Eu cá vou dar banana ao sotor.

terça-feira, 22 de junho de 2010

José Saramago (1922-2010)


Leia a biografia do escritor no Expresso Online.

Aquecedor de água ecológico inventado no Brasil

Um reformado brasileiro , o senhor José Alano, morador da cidade de Tubarão em Santa Catarina, criou um sistema de aquecimento de água reciclando materiais descartáveis e que funciona com energia solar. Este é um sistema autónomo e de baixo custo que, aliás, foi patenteado para evitar que algum “espertalhão” pudesse comercializá-lo, pois a intenção do inventor é claramente social.
O sistema de funcionamento é simples: o coletor solar fica abaixo do depósito da água de maneira a criar o desnível necessário para garantir a circulação da água no coletor pela diferença de densidade entre a água quente e a fria.

Leia tudo na ligação e divulgue.

terça-feira, 15 de junho de 2010

British Petroleum não estará a fazer o suficiente para travar o derrame

Afirmou a guarda costeira norte-americana.
(...)
A guarda costeira norte-americana deu, sexta-feira, 48 horas para a companhia britânica organizar melhor as operações de limpeza, alegando que o gigante petrolífero não estava a fazer o suficiente para travar o derrame de petróleo.
Numa carta dirigida ao director de exploração da BP, Doug Suttles, a guarda costeira norte-americana referiu que os planos da petrolífera não estavam a permitir "uma máxima mobilização dos recursos" para a recuperação do crude.
A petrolífera anunciou, hoje, segunda-feira, já ter gasto cerca de 1,3 mil milhões de euros com a maré negra provocada pela explosão de uma plataforma no Golfo do México.
Este montante inclui todas as despesas efectuadas pelo grupo, desde verbas para as operações de limpeza, as ajudas aos Estados da região, as indemnizações já pagas e quantia entregue às autoridades federais, explicou a empresa.
O valor engloba igualmente uma primeira tranche de 49,2 milhões de euros para a construção de várias ilhas artificiais ao largo do Luisiana para proteger o ecossistema local.
A BP comprometeu-se a desembolsar 360 milhões de dólares (295 milhões de euros) para este projecto.
O grupo reafirmou que ainda é cedo para estimar qual será o custo final desta catástrofe.


Leia tudo no Jornal de Notícias.