segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quer comer o Planeta?

Meixão
A Associação dos Amigos do Tejo acusa as autoridades competentes de fazerem "pouco ou nada" para combater a pesca ilegal do meixão. O presidente da Associação, Carlos Salgado, afirma ainda que a pesca ilegal do meixão é um "crime económico" e um "crime ecológico" grave.

A enguia está sinalizada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com uma espécie em perigo, sendo um dos principais factores de ameaça "a sobrepesca de juvenis de enguia, o meixão, actividade que se encontra integrada num comércio internacional e que, apesar de proibida em todas as bacias hidrográficas portuguesas (à excepção do rio Minho), continua a ser praticada de forma ilegal", lê-se no Livro.

Um quilo de meixão, enguias-bebé ilegalmente pescadas no Rio Tejo e exportadas sobretudo para Espanha, pode render 500 €.
Fontes: Expresso e Ionline.

Hewlett-Packard tóxico?

Greenpeace protesta contra Hewlett-Packard

A ONG acusa Hewlett Packard (HP) de utilizar materiais tóxicos no fabrico dos seus computadores portáteis.
O protesto decorreu na sede local da empresa em Pequim, onde activistas da Greenpeace vestidos com fatos contra riscos levavam computadores e cartazes com a mensagem: "HP: Produtos Prejudiciais"

Um terço dos tubarões do mar alto em perigo de extinção

"Podes nadar mas não te podes esconder"
Um terço das espécies de tubarão de alto mar – como o grande tubarão-branco e o tubarão-martelo – está ameaçado de extinção. A sobre-pesca é a principal razão, segundo um estudo publicado pela UICN (União Mundial para a Conservação).
(...) Os autores do relatório denunciam, em especial, a prática conhecida como “finning”, que consiste em cortar as barbatanas aos tubarões e rejeitar ao mar o resto do corpo.
Podem ler outras informações sobre Ambiente nas Notícias aqui na Toca.

Cangurus pedrados

Primos de cangurus fazem "rave" em plantação de papoula na Austrália

A Folha Online do Brasil informa: "Só faltou a música para a verdadeira "festa" que um grupo de walabis...".

Não admirem, meus caros, os animais também temos de descontrair (não é só a espécie Homo Sapiens), mas reconheço que ver animais como estes a agirem como pessoas... afinal sou eu que fico admirado.
Ver para acreditar.

É burrice não lincar

Há alguns anos que na Toca sabemos da existência da AEPGA (Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino) cujo objecto social é "a protecção e promoção do Gado Asinino".
É verdade que eu comparo a teimosia do Sotor com a destes animais tão fofinhos; devo reconhecer, no entanto, que é uma comparação injusta (para os burros), como injusto tem sido quase sempre o trato que vocês, humanos, têm dispensado ao longo da história a animais tão úteis, fiéis e carinhosos.
Vão à Web da AEPGA, leiam sobre as actividades que realizam na Associação, vejam as fotos fantásticas que lá colocaram. Conheçam mais acerca destes seres admiráveis, os burros. Vale muito a pena.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Bem-vindos

Celebrámos aqui na Toca a chegada dos nossos dois primeiros seguidores, alunos destacados, aliás, do 1º ano de português.
Aqui o Sotor pavoneou-se pela Toca durante toda a manã, como a querer dizer-me "estás a ver?". Eu conheço-o e sei que esse sorriso petulante não era simples alegria espontânea. Inchado como um pavão, ele, que não passa de galinha depenada.
Como castigo enviei-o à cozinha a preparar um lanchinho. Espero que não me queime as torradas.

Bem-vindos, obrigado pela vossa atenção e comentários.

Estejam sempre à vontade!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Caçada



Das poucas caçadas que dão para rir

Curso de dactilografia gratuito

Se tiver problemas para usar todos os dedos no teclado do computador, esta pode ser uma boa ocasião de melhorar o seu desempenho.
É só entrar no site e fazer o registo (isto fará também que as suas estatísticas fiquem guardadas).
Diferentes níveis de dificuldade.
Em português (brasileiro) mas com algum texto também em inglês.
Ligação

domingo, 21 de junho de 2009

Saudades do Macaco

Viva. Tudo bom com vocês? Comigo, assim-assim.

Hoje o doutor Nieto estragou-me o café nesta manhã de domingo. Domingo é sagrado... e o café do pequeno-almoço ainda mais! O doutor, porém, parece estar-se nas tintas com relação aos costumes e tradições que sempre tenho honrado aqui na Toca.

Tento ser compreensivo. Sei que a elegância e as boas maneiras são elementos extrínsecos à natureza deste ser... é defeito do animal, má-criação. Mas isto não justifica que me apareça pela frente, sem mais nem mais, como macaco em loja de louça, a essas horas do dia em que a gente ainda não está de todo acordada, com pedidos despropositados que não vão a parte nenhuma.

A origem de tudo, faço constar, está na informação publicada (em má hora) sobre aquele chimpanzé que mordeu a mão do director do zoológico alemão. Eu sabia que o Sotor é tão doido por entrar neste Blogue como macaco por banana. Já anteriormente tinha vindo, como diria Mia Couto, a "pedinchorar" para eu lhe permitir publicar no Blogue. Eu tinha recusado —cada macaco no seu galho, meu caro—. Nenhum dos dois, pelos vistos, tinha esquecido.
8h 30 da manhã. Estremunhava-me eu ainda à frente do café quando ele entrou na cozinha como aquele que diz “eu só vou fazer um chazinho e pegar umas tâmaras que estou cá com uma fome...”, mas este saca-rabo aqui é macaco velho e logo vi aquele intuito perverso de aproveitar a minha moleza matutina para dar um golpe de mão e apossar-se de uma parcela no Blogue. Não adiantava ele vir com falinhas mansas, não.

Continuo a relação dos factos. O professor, armado em zoólogo-antropólogo-ainda-de-cuecas-porque-é-cedo, sentou-se à minha esquerda e começou a falar com relação àquela “situação no zoológico de Berlim” e “às informações e conhecimentos que o homem moderno poderia obter de si próprio se conseguisse entender o porquê da reacção deste seu parente, com quem partilha, aliás, 98,7% do material genético. Porque, não esqueçamos, chimpanzés, orangotangos e gorilas são perfeitamente humanos, blá-blá-blá".

Eu concordo, sim senhor. Ninguém se ofenda (sei que muitos de vocês ainda não ultrapassaram esse lastro do antropocentrismo). Na Toca tínhamos falado imenso aquando da discussão da Lei dos Grandes Símios em Espanha, sendo eu e o Kiko do mesmo parecer no tocante à humanidade destes primatas. Mas convenhamos: há macacos que são humanos e humanos, como ele, que só têm macacos no sótão. Além disso, um mangusto vivido e lido como o que subscreve sabe diferenciar perfeitamente essas animadas conversas de cachimbo, cafés e madrugadas, destes outros discursos decorados que apenas são conversa fiada. Não liguei, confesso.

Visto o insucesso, ele tentou reconduzir a sua estratégia, argumentando que “tenho umas ideias muito interessantes ao respeito e blá-blá-blá” e que “aquela reacção violenta do primata em cativeiro poderia corresponder-se plenamente à de um homo sapiens em idênticas circunstâncias”, “sociedade dos chimpanzés não menos complexa do que as sociedades humanas, blá-blá-blá”, “diferenças mínimas... macacos evoluídos, cérebro desenvolvido e polegar opositor, blá-blá-blá”.

Concordo novamente: temos visto imensos documentários de chimpanzés e sabemos que são capazes do melhor e do pior ("O homem, é capaz do melhor e do pior, principalmente do pior". Saramago). Todavia, a pretensão de utilizar um caso tão pouco edificante como o assunto do dedo decepado à dentada, a modo de exemplo dessa Humanidade Universal dos Grandes Primatas, não tinha, do meu ponto de vista, pés para andar. Ninguém quer ver chimpanzé nem homem a brutalizar seus semelhantes ou a tirar macacos do nariz (só se fosse alguém ainda mais macaco).

Como o meu café já estava frio e aquilo tinha ido muito além do que a minha paciência estava obrigada a aturar, mandei ao professor ir pentear macacos. Foi nesse preciso momento que vi tudo claro. Já alguma vez pensaram na dificuldade que encerra a simples acção indicada por esta frase feita do português? E o que dizer das outras todas relativas ao macaco, algumas das quais aqui grafadas em itálico?

Aquele significado tão deliciosamente cruel que às vezes têm algumas expressões portuguesas, unido à alopecia do meu interlocutor humano, por extensão macaco (as correspondências devem sempre ser recíprocas), progredia da grande dificuldade (no simples primata) para a pura impossibilidade e surrealismo no caso do Dr. Careca. Sinceramente, o que acham do facto de se passar um pente pela cabeça erma deste macaco evoluído? Acaso não teria sido mais irónico mandar-lhe, simplesmente, ir pentear-se?

E mais. Que porra de evolução era esta? O que tem de melhor este neo-macaco? Qual a utilidade na Natureza de uma tal cabeça desprovida de pilosidades que eriçar para parecer maior e mais ameaçante? O que é isso? Eu digo: o nada, o vazio, a pura exibição de crânio... isso sim, com cérebro desenvolvido e polegar opositor (e para quê? —pergunto-me— não tem cabelo que puxar).

Foi aí, estava a dizer, que eu compreendi. Reparei no Sotor, naquela sua compleição de ombros descaídos, privada do volume e da pujança que a vida arborícola outorga aos macacos. Aquele seu cacarejado bipedismo, longe de supor qualquer vantagem, fazia apenas com que ele oferecesse um alvo maior a insectos e pedras arremessadas. A sua vista, ouvido e faro rudimentares não contrabalançavam as falhas. Quanto a essa “dentição de animal omnívoro que serve para tudo” e que, afinal, não serve para nada: acham que algum animal bravio, mesmo pequeno, se assustaria dessa boca arreganhada mas carente de presas com que ferir?

Senti dó dele. Todo esse raciocínio pseudo-científico não passava de uma demão de verniz que mascarava uma funda frustração e saudade. Era o grito desesperado, na solidão da noite dos tempos, de um macaco vindo a menos. Essa necessidade de humanizar os macacos não era senão a inversão de uma outra, mais real e premente: a de amacacar a sua humanidade falhada. Ligar a sua própria evolução à dos primatas significava poder entroncar-se com um passado glorioso: um passado de uivos nas copas das árvores, de punhos fechados a bater no peito, de patrulhamento do território, de rixas entre machos por causa das fêmeas, de despiolhar colectivo na manada.

Chegou-me ao coração, quase chorei —já disse que me tinha estragado o pequeno-almoço, não foi que disse?—. Esta desumanização humanizou-o aos meus olhos. Eu próprio me convenci: não tarda que este meu macaco involuído possa escrever no Blogue e, tal como partilhamos toca, gostos e conversa, partilhemos também este ponto de encontro em língua portuguesa.

Macacos me mordam se eu não cumprir a palavra.

Ataque de macaco

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Programa Antídoto

Citando: "Os tóxicos são uma ameaça à Saúde Pública e à Biodiversidade. O uso ilegal de iscos envenenados e a falta de controlo sobre a venda e a utilização de muitas substâncias tóxicas comercializadas legalmente no mercado são duas situações com sérias repercussões na fauna, em particular nas espécies silvestres, muitas delas seriamente ameaçadas por este problema".

É necessário conhecer para amar e para proteger. Muitos animais (entre eles saca-rabos) morrem todos os anos. Devemos parar isto. Todos partilhamos a mesma toca: o nosso planeta. Antídoto.

Boto-cor-de-rosa

Conhecem? O que acham que é? Eu tive de explicar ao Sotor.

Desta vez deixo duas ligações. Wikipedia e Lendas Brasileiras

Só para mulher

Está a coisa preta, amigos! Não é como dantes: mulher não está a fim de aguentar ninguém e há muita concorrência. Os mangustos sabemos disso (selecção natural, lembram-se?), mas muitos machos da vossa espécia já esqueceram.
Eu não estou preocupado com isso porque sou um saca-rabo bonitão, com o pêlo lustroso e cheio de charme. Porém, aqui o meu amigo, este atraso de vida, nem dá por isso: ele acredita que com a espécie humana é diferente, qual quê?! Eu digo-lhe ̶̶
-Ó, Kiko, então não vais fazer nada com o teu visual? Sei lá, peruca, uma plástica... tomar banho-.
Além de tudo isso, publicidade como esta... só no Brasil.
Como diriam lá -Cara, não durma no ponto!-

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mobília para gatos


Pois é, há gatos sortalhudos. Já repararam? É verdade, eles são meigos, brincalhões... umas fofurinhas. A gente aqui na Toca gosta deles. Mesmo há designers que pensaram neles.

Coloco aqui a ligação de uma empresa que faz móveis para gatos. Se calhar o Sotor (esse forreta), que sabe que tenho a secretária e as estantes cheias de caruncho, dá também uma olhadela -Ó, Sotor, está a ouvir?- . Olha! Até é possível que desta vez "alguém" se lembre do meu aniversário.

Contra as drogas



Outros criativos fantásticos do Brasil. Desta vez numa campanha de prevenção. Contém vídeos, depoimentos e informações muito completas. Clique na imagem acima para lincar.

Faculdade Pitágoras

Gostam de cortar e colar? Não estou a falar de texto no computador, mas de tesoira, papel e cola. Já se esqueceram? Pronto, não faz mal: aqui é que podem recordar e escolher a profissão de que mais gostarem.

É só lincar para a Faculdade Pitágoras e conferir que ainda há bons criativos.

Relações homossexuais são quase universais no reino animal

"Homossexualidade ajuda a moldar evolução, diz estudo". Informação recente sobre trabalho feito por zoólogos americanos.

Ninguém vá pensar que eu e este estafermo desenxabido com quem moro... quer dizer, só pelo facto de partilharmos a Toca... Por amor de Deus!: já alguma vez viram de manhã o doutor Careca? Vão desculpar, seus fantasiosos, mas este saca-rabo aqui tem os padrões muito altos.
Ligação

Entrevista a director de escola pública brasileira de sucesso

A pedido do Sotor acedi a colocar esta entrevista que o Jornal online Brasileiro, A Tarde, fez.
Aqui o Sotor está a dizer-me que muitas pessoas acharão interessante... eu cá não sei.

Pelo sim, pelo não, aqui vos deixo a ligação
Fiquem a saber...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Adolescente é acusado de matar e mutilar 19 gatos na Florida

Chegou à Toca outra notícia que nos deixa abalados: um novo caso de violência e maus tratos praticados em animais.
Na verdade, muitos humanos ainda deixam muito a desejar.
Leia mais...